Avatar autor post - Chamyto

27 de agosto de 2025

Por Chamyto

Desenvolver inteligência emocional desde cedo traz muitos benefícios durante a infância e também ao longo de toda a vida. A criança que tem uma boa relação com seus sentimentos, sabe reconhecer o que sente e consegue expressar emoções de forma simples é capaz de viver com mais leveza e tranquilidade. Afinal, reprimir e esconder suas emoções atrapalha o desenvolvimento e pode se tornar um grande problema durante o amadurecimento. 

Por mais que o autoconhecimento seja um processo individual, os pais e cuidadores têm um papel muito importante em direcionar os pequenos a se conhecerem melhor. Isso é possível através de alguns cuidados ao longo da infância. Para te ajudar, nós separamos as melhores dicas de como ensinar inteligência emocional de forma leve, lúdica e saudável. Confira!

O que é inteligência emocional? 

Inteligência emocional é a capacidade que uma pessoa tem de compreender suas emoções e lidar com elas. Quem tem uma boa IE apresenta uma maior habilidade de reconhecer seus sentimentos e gerenciá-los de forma saudável, usando-os a seu favor para alcançar uma sensação de bem-estar. A inteligência emocional não envolve apenas as próprias emoções, mas também a dos outros. Ou seja, quem tem essa capacidade apresenta mais facilidade de percepção e empatia com os demais. O psicólogo Daniel Goleman estabeleceu 5 pilares que indicam as principais habilidades da inteligência emocional: 

1) Autoconsciência: capacidade de reconhecer suas emoções e seus efeitos.

2) Autorregulação: capacidade de lidar com os impulsos e reações emocionais.

3) Motivação: capacidade de usar as emoções a seu favor para se motivar e ir atrás dos próprios sonhos/objetivos.

4) Empatia: capacidade de reconhecer e entender as emoções de outras pessoas, colocando-se no lugar do outro.

5) Habilidades sociais: capacidade de se comunicar e se relacionar com os outros de forma eficaz, criando laços positivos. 

Por que é importante ensinar inteligência emocional para crianças? Conheça os benefícios

  • Melhora no desempenho escolar: quando as crianças aprendem a lidar com as emoções, elas passam a se concentrar melhor nas tarefas escolares e, assim, aprendem com mais facilidade.
  • Amizades e relações saudáveis: a criança que entende seus sentimentos e os dos outros é capaz de se conectar melhor emocionalmente com as pessoas. Isso resulta em amizades leves, com menos brigas e mais compreensão.
  • Menos estresse na vida: é natural sentir estresse de vez em quando, mas a criança com boa inteligência emocional não deixa que esse sentimento tome conta das suas ações. Assim, elas aprendem a lidar com o medo, as pressões e a ansiedade de forma saudável. 
  • Lidar melhor com frustrações: durante a vida, é normal passar por decepções e frustrações. Porém, quando a criança compreende melhor suas emoções, ela aprende a se recuperar das adversidades que surgem pelo caminho de forma mais saudável, sem deixar que elas sejam definitivas. 
  • Resolução de conflitos: a empatia e o foco proporcionados pela inteligência emocional fazem com que a criança tenha uma melhor capacidade de resolver conflitos de maneira saudável, sempre buscando o melhor para todo mundo e para si mesma. 
  • Trabalho em equipe: crianças com boa inteligência emocional tem empatia o suficiente para lidar com diversos grupos de pessoas de forma saudável, resultando em parcerias eficazes e duradouras. 
  • Maior autoestima: conhecer os seus sentimentos é conhecer a si mesmo. Esse autoconhecimento que a inteligência emocional proporciona é muito importante para trazer mais segurança e confiança para a criança, que ganha mais autoestima. 
  • Melhor comunicação: crianças que entendem o que sentem e vivem em um ambiente seguro para explorar suas emoções tendem a desenvolver uma melhor habilidade de comunicação, algo muito importante para manter relações e para o bem-estar pessoal.  
  • Preparação para o futuro: quando a inteligência emocional é desenvolvida desde cedo, o amadurecimento da criança passa a ser mais saudável. Isso resulta em uma maior segurança e autoconhecimento para lidar com relacionamentos, carreira e todos os outros aspectos da sua vida pessoal durante a fase adulta. 

Como posso ajudar meu filho a desenvolver a inteligência emocional? Veja dicas!

1) Ensine a identificar emoções

É muito importante que pais e cuidadores dêem nome aos sentimentos da criança. Quando perceber que ela está feliz, diga “parece que você está feliz“. Já quando estiver triste, pergunte “o que te faz sentir triste?”. Pode parecer algo simples, mas identificar o que está sentindo é o primeiro passo para desenvolver inteligência emocional. 

2) Seja o exemplo

É fundamental mostrar para a criança que você também sente o que ela sente. Depois que ela entender que está triste, indique que essa é uma emoção que você também vivencia às vezes – e está tudo bem! Em seguida, conte o que você costuma fazer nessas situações e como lida com esse sentimento. As crianças se inspiram muito no que os mais velhos ensinam, então mostre esse seu lado mais pessoal. Pode ter certeza que ser o exemplo faz toda a diferença na percepção dos pequenos. 

3) Explique as causas e consequências 

É muito importante que a criança entenda que suas reações impactam na sua vida e na dos outros. Por isso, tire um tempinho para explicar o que pode causar os sentimentos e quais são as consequências da forma como se reage a ele. O objetivo não é reprimir as emoções, mas ensinar a direcioná-las de forma saudável. 

4) Incentive a comunicação 

A melhor forma de estimular a inteligência emocional é falando sobre os sentimentos. Por isso, esteja sempre aberto a ouvir o que a criança tem a dizer. Incentive o diálogo e crie um ambiente confortável que a faça se sentir à vontade para falar o que pensa, sem medo de julgamento. Quanto mais a criança se sente confortável ao seu lado, mais ela vai se abrir e, consequentemente, se conhecer. 

5) Use jogos e atividades que estimulam inteligência emocional 

As crianças sempre aprendem melhor brincando! Por isso, use atividades lúdicas e jogos a seu favor na hora de ensinar inteligência emocional. Existem muitos livros infantis que trabalham os sentimentos, então sempre leia com os pequenos porque eles aprendem muito com as histórias. O teatro de fantoches é mais uma ótima atividade nessa missão, assim como mímica de emoções. Outra boa dica é criar um termômetro de emoções: desenhe uma escala de 0 a 10 com carinhas ou cores em um cartaz e peça para que a criança aponte em que nível ela se encontra todo dia. São brincadeiras simples mas que trazem muitos benefícios. 

6) Incentive a escrever um diário

Ter um diário não é bom apenas para desenvolver a escrita, mas também para a inteligência emocional. A criança tem a possibilidade de botar tudo o que sente para fora e se conhecer melhor durante o processo. Apenas tenha o cuidado de deixar claro que, apesar de ser importante ter sua individualidade, a criança também pode conversar com você sempre que quiser. Além disso, não leia o diário e nem invada sua privacidade, pois isso a faz perder a confiança em você. 

7) Estimule atividades físicas

Incentivar a criança a se exercitar de alguma forma – seja com aulas de dança ou com esportes – traz um maior conhecimento do próprio corpo e permite que os pequenos se expressem de forma livre. Atividades físicas ajudam a desenvolver habilidades cognitivas, coordenação motora, atenção, foco, equilíbrio, trabalho em equipe, comunicação e empatia. Tudo isso é fundamental para uma boa inteligência emocional. 

Quando devo começar a ensinar inteligência emocional para crianças? 

Hoje mesmo! Não há idade mínima para começar a ensinar inteligência emocional. Você pode fazer isso desde cedo, mas com algumas adaptações conforme a criança cresce. Até os 3 anos, vale a pena trabalhar a identificação dos sentimentos, sempre nomeando as emoções e deixando claro o que elas significam. Já dos 4 aos 6 anos você pode usar atividades mais lúdicas, como o teatro de fantoches. 

A partir dos 7 aos 9 anos, vale a pena incentivar um diário e conversar mais diretamente com a criança sobre seus próprios sentimentos. Ela já consegue entender melhor a empatia, então ter um diálogo direto com você vai aprimorar essa habilidade. A partir dos 10 anos já é um ótimo momento para ter conversas mais profundas, começar uma parceria ainda mais completa e se mostrar como um ótimo confidente da criança. 

Alimentação também influencia na inteligência emocional das crianças

Cuidar da alimentação dos pequenos é muito importante para garantir uma boa inteligência emocional. Para começar, a comida está totalmente ligada às emoções. É natural comer mais quando se está ansioso ou comer menos quando está triste, por exemplo. Por isso, você deve ensinar desde cedo o que a fome pode indicar sobre os sentimentos. Além disso, a comida que consumimos também influencia as emoções. 

Por exemplo: açúcar em excesso traz picos e quedas intensas de energia, que deixam a criança cansada e irritada. Por outro lado, alimentos que equilibram o intestino contribuem para o bem-estar. O intestino estimula a produção de serotonina, conhecida como o hormônio da felicidade. Isso quer dizer que comidas ricas em fibras e probióticos (que regulam a microbiota intestinal) promovem maior liberação de serotonina e, consequentemente, mais bem-estar. O resultado é uma criança mais calma e leve, capaz de reconhecer melhor suas emoções.

Uma dica que vai te ajudar bastante é incluir Chamyto na dieta dos pequenos! O leite fermentado e o iogurte são ricos em zinco, nutriente envolvido na síntese de proteínas e no desenvolvimento cognitivo, que está em constante amadurecimento durante a infância. O melhor de tudo é que você pode encontrar Chamyto em diferentes formatos, tamanhos e sabores, garantindo muita versatilidade no dia a dia da criança!